"Chama-se penseira, às vezes eu acho, e tenho certeza de que você conhece a sensação, que simplesmente há pensamentos e lembranças demais enchendo minha cabeça" (Alvo Dumbledore, em Harry Potter e o Cálice de Fogo). Este blog é a minha Penseira e tal como, Alvo Dumbledore, utilizo para colocar lembranças e pensamentos a serem refletidos ou guardados.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Revoltada com a morte de um pessoa muito querida para essa violência absurda!
Eu fico me perguntando por que tinha que ser assim...ele partir de uma forma tão bruta, tão cruel, tão sofrida!
Por que meu Deus?
Quanta maldade impera nesse mundo e sangues de inocentes são derramados, mas ninguém muda, só choramos e voltamos a viver como se tivéssemos que ACEITAR que as fatalidades são NORMAIS e ponto em seguida porque a vida continua para nós. Somos pacíficos, somos insensíveis, somos egoístas...quem está no poder não quer estar para cumprir o dever, mas pra se aproveitar dos outros, da gente...
Cadê a educação? Cadê a segurança? Cadê os empregos? Cadê a cultura? Cadê assistência à saúde? Cadê Deus no coração dessa gente? Cadê?! Cadê o amor? Cadê o respeito?
A vida vale tão pouco né...só pra impor "respeito" tira-se a vida alheia! Autoritarismo e medidas coercitivas não formam respeito...só o medo e medo não implica em respeito!
A vida não é nada né...por uma miséria enfia-se a faca no peito, atira-se com revolver, quebra-se um pescoço e sai rindo, vangloriando do horripilante feito...
Por que viver de matança, de roubo, de estupro, de drogas, de violência, de ódio, de suborno, de corrupção, de mentiras?!
São vítimas do "SISTEMA"? Não somente. A cabeça pensa, se são capazes de arquitetar as mais mirabolantes atrocidades, poderiam usar para o lado que constrói e não o oposto!
Doentes psiquiátricos? Punição? Pena de morte?
...
Cadê a empatia? Cadê a generosidade? Cadê a solidariedade? Cadê o amor? Cadê os valores? Cadê a família?!
É filho matando pai, pai matando filho, é criação pela TV, sem limites, ou excesso deles, modelos errados...
Cadê o diálogo? Cadê a compreensão? Cadê o acolhimento? Cadê o amor?
Onde estamos meu Deus?!
O sofrimento continua e a maldade desse mundo também...
Quanta desgraça o homem é capaz de fazer...
E permanece o lamento...o choro... e o que conforta? o que alivia? Talvez o tempo, sustentando-se naquilo em se acredita, pois NADA traz a pessoa morta de volta à esta vida, nem quando se é feita a "JUSTIÇA".
Por que tinha que ser assim...ele partir de uma forma tão bruta, tão violenta, tão impiedosa, tão cruel!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

É tarde
domingo, 22 de novembro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009

Eu andava saudosa das tuas visitas e checagens. Enviei pra ti minhas suspeitas e muitos dias se passaram até receber tua avaliação. Foi uma baita surpresa e, tão logo me dispus a te ver e a te ouvir.
Eu fui salva novamente. Sim, mais uma vez, me apareceste no momento certo, onde poucas, porém fortes coisas me abalaram. Volveram lágrimas, mas você me fez sorrir. Sorrir até...receber uma notícia inesperada de ti. Puxa, ao mesmo tempo era uma resposta, e ao mesmo tempo pedia perguntas, me confirmava uma aproximação e me pedia um afastamento.
Por essa Doutor, me superaste!
Ainda bem que vieram acompanhadas, temas e conversas que nos fascinam desde sempre, e a mais pontual das perguntas que demonstrou que estavas ciente da minha mais recente aventura.
Desse jeito não há como não sentir...
Foi muito misto, porém saldo positivo. Estava enganada, das suas doses, não me canso. Adoro.
Encantada
segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Sentir medo é normal. É da espécie, é um instinto de sobrevivência, que sem dúvida se existe até hoje, é porque teve e tem sua função.

Caraminholas na cabeça?
O que fazer quando as idéias parecem não fazer sentido?
Quando existem confusões mil?
Quando se sente muito e não se sente nada?
Quando se sente seguro e ao mesmo tempo tão incerto?
Ao mesmo tempo vivo e ao mesmo tempo morto?
Quando se está em companhia, mas sente-se sozinho?
E então, quando tudo parece melhorar...como um tapa, as palavras lhe tocam a face, não ríspidas, mas descomprometidas...
Um paradoxo total...
...
Pensar é bom, analisar, refletir...mas o tempo todo, todo o tempo, que atrapalha a dinâmica do dia-a-dia, que tira o sono, enfim...já pode ser um fator negativo, ainda mais se desses pensamentos não sai uma ação concreta. Aí é muito pior.
O que fazer com as caraminholas conseqüentes e frequentes?
Nem sempre teremos um chapéu seletor que nos ajuda a descobrir as respostas para nossos pensamentos...ou uma penseira pra ordenar os pensamentos intensos...
Eu mesma não tenho uma resposta. Depende muito. Mas, que tal deixar de molho e ver o que acontece? Se for pra aceitar um fato que não há como mudar, aceite-o, ou pelo menos aprenda a conviver com ele.
É um esforço diário. Pensamentos nos invadem sem pedir licença. Esteja atento, acolha-os, reflita, ou se não há mais o que pensar sobre, que tal uma saída para algo diferente?
Eu tenho a minha. E você?
Não se permita a uma tortura mental por você mesmo.
Pense nisso, se não for muito incômodo.
sábado, 26 de setembro de 2009

Imaginar é uma coisa, vivenciar é outra.
Eis uma frase ocorrida em uma conversa. A necessidade de vivenciar as situações é tão intensa que não se sabe por onde começar a caminhar. E as dúvidas vão surgindo, ou não, age-se por impulso.
Existem situações, muitas delas em que "saber, é melhor do que imaginar",como diria a Grey, e disso, temos que admitir que na vida, as experiências podem valer bem mais do que imaginar o que nunca se viveu.
Não sei...tantas coisas que às vezes preferimos não passar, falo disso em relação a coisas catastróficas, e daí imaginem o que quiserem. Mas, o fato é que viver de dúvidas talvez seja uma grande tortura pra vida toda.
Saber vivendo, imaginar sendo...Repetir as doses se necessário...e evitar outras se sábio, aproximar-se devagar...ou mergulhar por inteiro...
Tantas as opções!
Aprecie então, com moderação, se seu seguro ainda está em formatação.
domingo, 13 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009

Eis a palavra
Palavra, palavras, dizeres, idéias, palpites...
precisava de uma...de alguém...
A necessidade foi suprida com eficácia e eficiência, devo dizer.
E não foi apenas uma. Foram muitas. E foi muito bom.
Não pelo motivo que nos tinha inovado, mas pela serenidade do ocorrido
A leveza era a própria encarnada e o futuro não afligia, apenas o ardor da emoção.
Enquanto a espera sucedia, o telefone cantava a vinda.
Queria pois aquele sorriso e o bater das asas
E o que ficou nos planos saiu dos planos
E o que aconteceu foi muito proveitoso.
Vivência sem fronteiras, disse. Será? Quem sabe...
E pra minha surpresa uma empatia... Posteriormente, o espaço, segredosas conversas, revelações...ajuda...Leveza.
Que interessante, achei. Jogo aberto. Fim de papo.
Fim de papo??? É fim de papo.
O que mais esperar? Músicas pra animar.
E um lanche pra fome cessar. Um jogo para vibrar.
A carona sempre é bem-vinda, e o que não aconteceu...deixa pra lá.
Vivência sem fronteira, disse. E a confirmação veio depois. Sim sem erro.
Esperar. Esperar? Sim, esperar.
E o que sucederá?
Lilás e asafugaz ressaltam, viver esse arco-íris.
Um alerta e um aval,foi dado. Mas, será concretizado?
Só o tempo irá dizer. E ele diz. Não só o tempo como a ação.
Entregar-se em aquarela? Por que não?
Mas por hora, navegar é melhor, na calmaria da brisa, mesmo que se conheça o fundo, ou seria a fundo?
Não importa, a superfície revela.
Permanece na superfície e respira. Aprecia e respira.
sábado, 22 de agosto de 2009
Inovação


Vivência
Quanto mais aguentaria nesse ritmo? O quanto vale a sua vivência, e paciência para aturar os percalços que a vida lhe imprimia e descaso dos outros. Entretanto, percebi que uma coisa a sutentava: a fé de que a neta melhorasse e assim, pudesse retornar ao seu lar.
É...esperar e torcer...fazer por onde as coisas acontecerem porque nada caminha só pela força do pensamento. Sim, ela tinha consciência disso, mas infelizmente, aquela situação de internação hospitalar não havia muita coisa a fazer, os médicos já estavam cuidando.
Então, os dias passaram e outras conversas tivemos, em cada sinal da idade impressa em sua pele, sua história contada a mim,mostrava o quanto ela já sofrera, já vivera e agora, enfrentava a imaturidade e a prematuridade de outros. Ela me narrava então, do quão diferente poderiam ser os destinos "se" tal coisa assim, "se" tal coisa assado...um efeito borboleta...quanta coisa seria diferente! É, imagino a barra que deve ser enfrentar novos modos de viver diferentes do que se está acostumado e aguentar desgostosa calada. Sozinha. Mas, o apego às possibilidades nunca existidas não a ajudariam a atravessar esse caminho. Pensar em coisas boas é melhor, e se a fé ajuda, por que não?
sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Espero pela temporada da anatomia.
Um forte abraço!
domingo, 9 de agosto de 2009
Ele? Um carioca, com muito orgulho! Com o jeitinho brasileiro de se viver...
... -E pode beber à vontade que essa rodada é por minha conta!
domingo, 26 de julho de 2009

...
Já vai longe...então, vai em paz.
quinta-feira, 23 de julho de 2009

Crescendo e fazendo a vida ser cada vez mais bela, nas pequenas coisas.
Ficar na superfície do pêlo do coelho e se espantar, tal qual Sofia em seu mundo.
Luz. Câmera.
Imaginação.
Doce Inquietação. Doce Provocação.
Na busca da sensação Leviosa sem fim...
Doce sonhadora. Doces sonhos....sonhos...sonhos...
...mesmo enquanto os olhos não se fecham pra dormir!
quarta-feira, 15 de julho de 2009

E a magia continua!
Harry Potter e o Enigma do Príncipe tem pré-estréia hoje no mundo todo.
Dizer que é apenas uma saga em que um bruxinho tem que derrotar o vilão, o bruxo malvado é muito pouco. Neste sexto ano, entenderemos melhor o que significou Voldemort sair de um diário como uma lembrança no segundo livro da série, e de como sua aparência de rapaz bonito foi se tornando cada vez mais cadavérica e ofídica revelando a maior ambição de Lord Voldemort. Mas para entender isso e como o Harry deverá enfraquecer você-sabe-quem, é preciso conhecer como fora Tom Riddle na sua infância e juventude, a verdadeira identidade de Lord Voldemort.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Trancoso

Um anel de coco daqui vou te levar
E no búzio um pouco do mar pra se ouvir
Melodias de sereia e nos pés de areia
O bater das ondas que não pára
Não vai parar para acompanhar
O silêncio sem fim que eu guardo agora
Em minha boca pra te dar
Sobre o rastro de pés que o mar levou
Reconheço um pouco de mim que aqui ficou
E na beira da distância, numa mesma dança
Chuva, sol e chuva e sol não param
Não vão parar para alimentar
O horizonte sem fim que carrego agora sobre a pele
Ao caminhar para acompanhar um outro de mim
No meu corpo, outra vez em você
(Samuel Rosa/ Arnaldo Antunes)
terça-feira, 30 de junho de 2009

Estava acostumada a acompanhar progressos e recaídas daqueles pequenos seres e paralelamente dos anseios e expectativas de suas mães. A maior parte sempre tinha final feliz, ou melhor, uma partida feliz, para a casa. Só sorrisos e se vinha lágrimas, era pela notícia boa e pelo adeus de felicidades. Naquela manhã, as primeiras horas foram tranquilias, uma mãe nova e algumas perguntas, mas antes que esperasse, o Dr. aparecera na salinha e disse: "dá licença, vou conversar com os pais, mas pega uma cadeira e me acompanha." Claro, a história já tinha lhe dito que era assunto delicado. E, para sua inexperiência, era um delicado pesar. Como algo delicado pode ser tão pesado? Tão doloroso, tão...irreversível...?!
Um bebê se fora e os pais ficaram. Ficaram desolados, ficaram estupefatos, ficaram desesperançados, desesperados. Choros, gritos, não aceitação. Era terrível demais perder um filho, perder uma criança, perder um bebê! A cena persistiu durante toda aquela manhã. Corre-corre, pessoas desconhecidas, ausência da preceptora e as tentativas de amparo da desolação, do incoformismo ora vinha da familia, ora vinha da assistente, ora da técnica, e no meio de toda aquela situação, a aprendiz, tentando fazer o melhor. Mas inexplicavelmente, só ficou na intenção...palavras lhe faltaram, a assistência foi mais com gestos do que com palavras. Os que vinham ajudar falavam de Deus, de suas experiências, faziam comparações, empatizavam com a dor daqueles pais, e a aprendiz, paralizada. Anestesiada. Não podia intervir com argumentos divinos, não podia intervir com experiências parecidas (nem sequer passou por alguma), e o que podia fazer era acolher e permitir o choro. Mas o choro, não era um lamento. Era desespero, era grito, era revolta.
sábado, 13 de junho de 2009
Quanto mais te tenho, mais te quero.
Quanto mais te ouço, mais te bebo.
Quanto mais te sinto, mais eu vibro.

Quanto mais me narras, mais eu vivo.
Quanto mais me tocas, mais confio.
Quanto mais te vejo, mais ansio.
Quanto mais te olho, mais sorrio.
Quanto mais pertencemos a um só mar, mais quero navegar. Contigo.
Quanto mais doses há, mais feliz é meu estar.
nline

Engano seu. Mais vivo neste presente.
...
"Mil acasos me levam a você no início, no meio ou no final, me levam a você de um jeito desigual..."

A brecha, nós fazemos. Registros e registros, ...e o selo ficou em pensamento, como de costume, como de costume...
terça-feira, 9 de junho de 2009


online
sábado, 6 de junho de 2009
Agora só lembranças.
domingo, 31 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009

Então, em uma awareness, tal qual o homem - árvore daquela tarde argilosa e experiencial: Eu sendo a lua, e a lua sendo eu.
Mais uma vez, a natureza me acompanhava na felicidade inundada em mim.
Assim, contemplei a maravilha que eu encontrei e que cultivo com muita destreza. O caminho certo. O lugar certo. A hora certa.
Eu vi uma desenvoltura e vejo uma desenvoltura. Conhecimento impresso de nada adianta sem as habilidades para transmiti-lo, para efetuá-lo. Com sensibilidade, frizo, com sensibilidade.
Um pulo na minha história e melhor explicação do que voltar ao passado não existe. Ou melhor, talvez exista uma que complemente, mas não preciso de mais provas. Já está carimbado.
Então, debaixo daquela chuvinha incessante ao voltar ao ninho, compartilhei o sorriso e acolhi outros.
Ah, o Gato de Alice! Sem palavras, apenas ele.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Liguei então para sua casa, já estava dormindo. Ok. Para variar fui ver meus contatos virtuais e o que vejo: um singelo elogio, um reconhecimento, uma sugestão e um pedido discreto, quase um lamento: Escreva-me algo.
E eu me pergunto, o que te moveu à me fazer esse pedido? Apenas por gostar do que escrevo, por se identificar? Hum. Sim, diria ser essa uma resposta inicial, e olhando teu espaço, lendo aquela letra de música, penso no turbilhão de motivos omitidos nesse teu pedido, como ouvia em uma saudosa disciplina "o que há por detrás do discurso?"...
É, privilégio meu receber mais esse espaço, e honra minha conhecer-te e saber um pouco do que te moveu. É claro, foi um pedido vago. Escrever sobre o que? Paro, penso, olho.Então, a nossa convivência no aqui e agora do meu pensamento me trouxe o seguinte.
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sexta-feira, 15 de maio de 2009
Simplesmente da melhor sensação do procurar, seguir dicas, descobrir/encontrar/reencontrar/ressignificar/confirmar?
sexta-feira, 8 de maio de 2009

domingo, 26 de abril de 2009

E lá estava ela pronta. Mais uma mudança na sua vida. Calça jeans, suéter preso à cintura, cabelos presos em um rabo de cavalo, mochila nas costas e uma tristeza contida no olhar. Ia deixar os seus e se aventurar em uma outra cidade, sem parentes ou amigos, na busca de aprimoramento profissional. E daquela moça de conduta forte, direta e objetiva, mandona e engraçada, vi em um relance uma menina que não quer se separar, deixar o ninho seguro, como se fosse uma cena de não querer ser deixada na porta do colégio no primeiro dia de aula.
Abraços, desejos de sucesso e sorte nessa nova empreitada. Palavras de otimismos e amor. Sem mais delongas...depois de tantas despedidas formais com alegria pra não sentir a partida, na hora mesmo, é inevitável não se emocionar. Não pensar em saudade ou em medo, do desconhecido, do que está por vir.
domingo, 19 de abril de 2009

Foto: Mariana Melo
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Fria não, quente sim

Eis que naquela tarde o que emergiu na sala do aqui e agora sem dúvida foi muito emocionante, principalmente para quem se sentou naquela cadeira nada vazia, ao contrário, presencial e muito quente.
sábado, 4 de abril de 2009
