
Era uma sexta-feira.
Eu não me importei ao te buscar para minhas lamentações.
Senti que as alguras do passado volveriam cá nesses tempos, os mesmos de outrora.
Eu até, repensava às vésperas o quão foi igual, e o quão foi diferente, do período anterior e do período de agora.
Novas (re)descobertas, novos (velhos) sonhos, viagens, paixões...
E então, eis que naquela noite, ao preparar a ceia, ela me revelou, em tom de aviso que a cena poderia repetir-se. E seu discurso sério em detalhes, e suas ações planejadas me causaram um misto de consciência de que os comportamentos se repetem e de rejeição de não querer vivenciar novamente aquele cenário.
Eu entristeci, desconcentrei e me sufoquei.
Foi quando decidi, "quero inovar contigo".
Precisava escoar a agonia sentida e o medo que aparecia.
Não hesitei. Cumplicidade, afinidade nos bastaram para nossa relação aperfeiçoar. Foi mais que um pedido de socorro, foi a confirmação de que a balança pode pesar mais de uma lado e de que serei amparada se pender.
Agora sei, conjurar alegrias, dores, frustrações, sonhos...eis o nosso mais novo espaço que em grego ou russo acontece, quem se importa, nos entendemos, mesmo que às vezes sem palavras...
Um comentário:
"Inovar-a-ação" e permanecer na superfície é o que vale no momento! Hou-VI-stes =~)
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