quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011



"É mais fácil dizer o que os outros dizem do que dizer o que a gente sente."
(Gabriel Chalita)

Estou aqui. Com muitas ideias, sentimentos, sonhos, que palavras não expressam o que sinto ou o que penso.
Sinto saudades, das companhias que gostaria que estivessem por aqui. Pra me alegrar, me fazer sorrir. Para me escutar e eu as ouvir. Escrever é minha fuga, mas não ando tão encorajada a fazê-lo.
Sinto frustração. O que nem costumava planejar, de repente aparece, e me mostra quantas alternativas, e quantas experiências em outros chãos poderia ter. Eu não sei de tudo. Não sou a autoconfiança em pessoa. Preciso ouvir de outros quando bate a insegurança ou a indecisão.
Sinto impotência. Querer fazer algo, e não conseguir fazê-lo é horrível, ainda mais quando muita coisa poderia mudar por um gesto meu. Afinal, eu opero no ambiente, mesmo quando só o que faço é silenciar...
Sinto surpresa. Muitas coisas e 'tradições' que aconteciam,e nesses últimos meses não ocorreram, me causaram estranheza. É como se pela primeira vez eu percebesse que é possível seguir sem elas e não sentir um vazio...É muito estranho. E mais estranho ainda, é saber que as relações não estão perdidas nessas ausências de ritos, apenas...distantes.
Sinto tristeza. Cenários que deveriam mudar e não mudam. Não por falta de clareza, mas talvez por falta de maturidade, solidariedade e, principalmente, sensibilidade.Sufocamento, por não tentarem nadar...vão se afogando aos pouquinhos.
Sinto beleza. Caminhos que se cruzam, mas não se comprometem. A passagem do outro lhe afeta mas não desvia seu próprio caminho. Ou talvez sim...
Sinto alegria. Acompanhar aventuras alheias que me levam a outras caminhadas, na magia que as embala é muito gostoso. Fico feliz só de lembrar e por vezes, por conviver com esse mundo de encantos.
Sinto bem-estar. Confirmar no meu coração e no dia-a-dia porque certas pessoas estão na minha vida, é muito bom e gratificante.
Sinto retornar a sentimentos adormecidos. Sensações boas e engraçadas. Mas, que às vezes irritam. Tragicômico. Mas, a gente cresce...
Sinto calma. Escrever tem sua função. Já estou me sentindo mais estimulada a fazê-lo.
E como diz minha amiga: "E viva Freud que nos ensinou a arte de sublimar."

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