sábado, 26 de setembro de 2009



Imaginar é uma coisa, vivenciar é outra.


Eis uma frase ocorrida em uma conversa. A necessidade de vivenciar as situações é tão intensa que não se sabe por onde começar a caminhar. E as dúvidas vão surgindo, ou não, age-se por impulso.


Existem situações, muitas delas em que "saber, é melhor do que imaginar",como diria a Grey, e disso, temos que admitir que na vida, as experiências podem valer bem mais do que imaginar o que nunca se viveu.


Não sei...tantas coisas que às vezes preferimos não passar, falo disso em relação a coisas catastróficas, e daí imaginem o que quiserem. Mas, o fato é que viver de dúvidas talvez seja uma grande tortura pra vida toda.


Saber vivendo, imaginar sendo...Repetir as doses se necessário...e evitar outras se sábio, aproximar-se devagar...ou mergulhar por inteiro...


Tantas as opções!


Aprecie então, com moderação, se seu seguro ainda está em formatação.

domingo, 13 de setembro de 2009

Só ou acompanhado?


A cada dia me surpreendo do quanto somos capazes de inventar meios para afastar aquilo que nos entristece ou nos incomoda. É, muitos tem a quem recorrer quando necessitam e outros nem tanto. Muitos não tem a quem pedir ajuda, mas gostariam de ter apoio, e outros que os têm, nem sempre os buscam. Preferir aguentar a barra sozinho é uma opção, mas dividir o peso é tão mais fácil para se continuar caminhando, quando se tem com quem contar. Pra quem contar. Pode ser o tal do orgulho, ou do egoísmo...ou simplesmente, essa prática de recorrer a outros, não lhe é comum, ou ainda, não aprendeu a relatar sentimentos a outros. Talvez, pra você que esteja lendo, pense " impossível alguém não saber falar do que sente", pois é...mas acredite, até isso é um aprendizado, e quem não foi acostumado a falar de si, de suas emoções, que não ouviu muito de outros, sente dificuldade até para entender o que exatamente sente. Está certo, nós talvez nunca cheguemos a entender tudo o que sentimos 100%, pois a subjetividade atravessou séculos de história para se apresentar ao que conhecemos hoje. Mas, há sim aqueles que não sabem dizer que emoção lhe acomete, e mais além, dependendo, não saber exprimi-los da maneira adequada, sendo impulsivos, exagerados, ou muito contidos e endurecidos.


Mas deixando de lado a capacidade de decifrar o que se sente, o fato que chamo atenção, é a nossa capacidade de extravasar essas sensações às vezes não tão bem conhecidas, seja através do esporte, da arte, da música, do estudo, do trabalho, religião,da academia, da dança, do teatro, da escrita, do poema, da leitura...coisas mil a se escolher, além claro, de momentos de boas companhias. É, pois sabemos que existem outros caminhos que as pessoas quando fragilizadas acabam indo, como os entopercentes, vandalismo, e outros até desenvolvendo certos tipos de dependência...

Por que não buscar uma alternativa saudável? Não para necessariamente resolver a situação vivida, mas para ajudar a pensar melhor, a espairecer, respirar e não viver em função do problema, senão a qualidade de vida vai por água abaixo.


E uma coisa eu digo, compartilhar com alguém que você tem certeza que pode pelo menos lhe dar um colo em momentos difíceis, não é fraqueza, pelo contrário, é ser forte o suficiente para reconhecer que você está no seu limite; e é ser humilde, para perceber que sozinho você terá muito mais dificuldades para se levantar, do que acompanhado.


E se for o caso, não se envergonhe de recorrer a alguém profissional para cuidar de você. Não há nada demais em ser cuidado.


"Entre a infância e o fim, também precisamos de outros"
(trecho do livro "A última grande lição").


online

terça-feira, 8 de setembro de 2009


Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranquilo e tão contente...

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo mundo
que eu não precisava
provar nada pra ninguém

Me fiz em mil pedaços
pra você juntar
E queria sempre achar
explicação pro que eu sentia

Como um anjo caído
fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
é sempre a pior mentira

Mas não sou mais
tão criança
A ponto de saber tudo...


Já não me preocupo
se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
quase ninguém vê

Eu sei que você sabe
quase sem querer
Que eu vejo
o mesmo que você...

Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos

Sei que às vezes uso
palavras repetidas
Mas quais são as palavras
que nunca são ditas?

Me disseram que você
estava chorando
E foi então que percebi
como lhe quero tanto...

Já não me preocupo
se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
quase ninguém vê

Eu sei que você sabe
quase sem querer
Que eu quero
o mesmo que você...

(Quase sem querer de Legião Urbana)

domingo, 6 de setembro de 2009


Inquietação[2]

Eis a palavra
Palavra, palavras, dizeres, idéias, palpites...

precisava de uma...de alguém...
A necessidade foi suprida com eficácia e eficiência, devo dizer.
E não foi apenas uma. Foram muitas. E foi muito bom.


Não pelo motivo que nos tinha inovado, mas pela serenidade do ocorrido
A leveza era a própria encarnada e o futuro não afligia, apenas o ardor da emoção.

Enquanto a espera sucedia, o telefone cantava a vinda.
Queria pois aquele sorriso e o bater das asas


E o que ficou nos planos saiu dos planos
E o que aconteceu foi muito proveitoso.


Vivência sem fronteiras, disse. Será? Quem sabe...
E pra minha surpresa uma empatia... Posteriormente, o espaço, segredosas conversas, revelações...ajuda...Leveza.
Que interessante, achei. Jogo aberto. Fim de papo.
Fim de papo??? É fim de papo.


O que mais esperar? Músicas pra animar.
E um lanche pra fome cessar. Um jogo para vibrar.
A carona sempre é bem-vinda, e o que não aconteceu...deixa pra lá.

Vivência sem fronteira, disse. E a confirmação veio depois. Sim sem erro.
Esperar. Esperar? Sim, esperar.
E o que sucederá?
Lilás e asafugaz ressaltam, viver esse arco-íris.
Um alerta e um aval,foi dado. Mas, será concretizado?
Só o tempo irá dizer. E ele diz. Não só o tempo como a ação.


Entregar-se em aquarela? Por que não?

Mas por hora, navegar é melhor, na calmaria da brisa, mesmo que se conheça o fundo, ou seria a fundo?

Não importa, a superfície revela.

Permanece na superfície e respira. Aprecia e respira.