
Eis que na noite, na calma do reino surge uma donzela em perigo.
Perigo???Exagero.
Exagero ou não, o rei não se recusou a ajudá-la.
Sem saber por onde começar, a donzela abriu o coração.
E quanta gentileza!
Níveis leves são o início de tudo, disse o rei.
A conversa rendeu. E como.
Noite a dentro palavras e palavras.
Uma aproximação no mínimo curiosa.
Terras distantes. Geografia diferente.
Mas mundos parecidos, ou momentos parecidos.
O que conta mesmo, é a disposição. A abertura. A gentileza.
Disso, a donzela não reclama.
O inusitado encontro teve seu fim. Tinha que ter.
A rotina chegava com o som dos pássaros.
A missão do rei, de ajudar os outros fora cumprida: Donzela salva.
Mas não de um perigo real, apenas riscos imaginários.
Uma “penseira” às vezes não basta, é preciso uma visão de um terceiro.
E que bom que a visão veio do nobre e gentil rei.
Do Rei que honra o brasão rubro negro.
Do Rei que nunca aparece sozinho. Ou quando aparece, nunca está às claras.
Um Rei que não manda, aconselha. Que não retira dos outros, oferece.
Um Rei que está pronto para servir.
Afinal, Gentileza nunca é demais.
E o rei gentil jamais poderá negá-la. Faz parte de sua natureza.
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