quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Injustiça é algo que realmente me irrita. Profundamente.

Pode-se ser injusto quando se mente, quando se cala, quando se cerra os olhos aos fatos, quando não se ouve, quando se nega, quando se dá demais a quem não merece, quando não se reconhece o que deve ser reconhecido.

Quando se clama por justiça, geralmente pensamos numa relação, ou seja, o que pratica a injustiça e o(s) injustiçado(s). Mas, aí, nos meus devaneios (mais intensos quando estou na tpm,) e momentos de raiva por diversos motivos bobos, eu penso, "Não preciso pensar assim, estou sendo injusta, COMIGO mesma!". Pois é, às vezes somos injustos conosco não, é?  

Pense. Mentimos pra nós mesmos para tentar camuflar uma ideia que nos incomoda, não fazemos valer nossos direitos calando, nos recusamos a olhar situações e pessoas que não são um bicho de sete cabeças que fazemos delas, (e isso nos bloqueia a inúmeras experiências, certamente), nos fazemos de surdos às verdades que não queremos aceitar, ou simplesmente, achamos que o elogio que recebemos não nos cabe. 
Somos injustos  quando negamos a nós a capacidade de se expor, de tentar um desafio, mesmo correndo o risco de parecer um pouco ridículo, mas e daí? Negamos conhecer outras culturas, outros valores, outras pessoas, outros lugares, outras músicas, outros livros... Quando nos negamos a capacidade de viver nos afundando em nada ou em excessos...
E quando erroneamente, mas não involuntariamente presenteamos, nos doamos a quem não nos dá a mínima! É atenção, é cuidado, é carinho, é dinheiro, é...você!!!!! (humilhação, em outras palavras). 
Sim, e injustos quando não reconhecemos em nós mesmos qualidades, avanços, progressos, e só enxergamos e ressaltamos defeitos, derrotas, tropeços, imperfeições. Ora, quem é perfeito nesse mundo??!!

Para que se machucar com atitudes e pensamentos infrutíferos?? Ser injusto, é ser cruel. Não precisamos de nós mesmos nos autoflagelando. O Mundo já é muito bom nisso. Pense.