sábado, 12 de outubro de 2013

Eu tenho acessado bem pouco este blog. Eu lembro dele geralmente quando estou com alguma ideia pra escrever, e quase sempre isso ocorre antes de eu dormir. Daí, a preguiça vence e meus textos mentais se esvaem...

Então, voltando ao assunto, resolvi entrar hoje pra despejar algumas palavras que estão presas em meus pensamentos há uns dias. 

Eu queria saber o que faz as pessoas  se incomodarem com a vida do outro, e fazer certos comentários totalmente desnecessários. Mais uma vez isso aconteceu comigo, quero dizer, fizeram um comentário me comparando com a situação de outra pessoa. Tipo, eu sei que não foi um comentário maldoso, mas creio que devemos medir nossas palavras e comentários em diversas situações, ninguém sabe realmente o que se passa com o outro se o mesmo não demonstrar, a menos que você conheça muito, muito bem para poder pelo menos ter uma ideia de como o outro pode realmente estar se sentindo. Aquela pessoa não tem culpa pelo comentário que fez ao meu respeito, eu a perdoo, mas mexeu comigo. Negativamente.

Às vezes nos encontramos em certas situações e não conseguimos sair dela, mas não por nossa culpa. Eu sei que sempre somos responsáveis por muita coisa que nos acontece, mas tem coisas que não depende da gente. Então, para os outros, parece que 'escolhemos' permanecer em certos cenários por livres e espontânea vontade, mas isso não é verdade. Os outros, às vezes, até próximos de ti, não fazem ideia do quanto você gostaria de cruzar a linha da fronteira, explorar outras vivências, mas isso não acontece. Simplesmente não acontece. E você com toda sua 'força' interior, exterioriza que está tudo bem, mas outras pessoas não tem noção de que mais uma batalha foi travada e não foi vencida. Daí, acham que você não faz nada por você e que 'estar na mesma' é uma opção pensada.

Não é sempre assim. Existe muito mais no fundo do mar.

Pense bem antes de fazer determinado comentário. Nunca se sabe de que forma pode atingir a pessoa que o ouve.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Injustiça é algo que realmente me irrita. Profundamente.

Pode-se ser injusto quando se mente, quando se cala, quando se cerra os olhos aos fatos, quando não se ouve, quando se nega, quando se dá demais a quem não merece, quando não se reconhece o que deve ser reconhecido.

Quando se clama por justiça, geralmente pensamos numa relação, ou seja, o que pratica a injustiça e o(s) injustiçado(s). Mas, aí, nos meus devaneios (mais intensos quando estou na tpm,) e momentos de raiva por diversos motivos bobos, eu penso, "Não preciso pensar assim, estou sendo injusta, COMIGO mesma!". Pois é, às vezes somos injustos conosco não, é?  

Pense. Mentimos pra nós mesmos para tentar camuflar uma ideia que nos incomoda, não fazemos valer nossos direitos calando, nos recusamos a olhar situações e pessoas que não são um bicho de sete cabeças que fazemos delas, (e isso nos bloqueia a inúmeras experiências, certamente), nos fazemos de surdos às verdades que não queremos aceitar, ou simplesmente, achamos que o elogio que recebemos não nos cabe. 
Somos injustos  quando negamos a nós a capacidade de se expor, de tentar um desafio, mesmo correndo o risco de parecer um pouco ridículo, mas e daí? Negamos conhecer outras culturas, outros valores, outras pessoas, outros lugares, outras músicas, outros livros... Quando nos negamos a capacidade de viver nos afundando em nada ou em excessos...
E quando erroneamente, mas não involuntariamente presenteamos, nos doamos a quem não nos dá a mínima! É atenção, é cuidado, é carinho, é dinheiro, é...você!!!!! (humilhação, em outras palavras). 
Sim, e injustos quando não reconhecemos em nós mesmos qualidades, avanços, progressos, e só enxergamos e ressaltamos defeitos, derrotas, tropeços, imperfeições. Ora, quem é perfeito nesse mundo??!!

Para que se machucar com atitudes e pensamentos infrutíferos?? Ser injusto, é ser cruel. Não precisamos de nós mesmos nos autoflagelando. O Mundo já é muito bom nisso. Pense.