domingo, 23 de dezembro de 2012

Menino de poucas palavras

Poucas palavras
Poucas atitudes
Poucos gestos
Poucos gostos
Poucos amigos
Poucas gentilezas
Poucos 'nãos'
Poucos 'sins'
Poucas emoções
Poucas vontades
Poucos desejos
Pouco interesse
Poucos sonhos
Poucas palavras
Pouca expressão
Pouca sensibilidade
Poucas habilidades sociais
Pouca atenção

Alô, alô, alô...

Pouco, pouco, pouco...ai que chatice!

domingo, 16 de dezembro de 2012

Fortalecimento.

A distância de quem se gosta às vezes é fundamental para que o fortalecimento e amadurecimento possam acontecer.
Todo processo de crescimento pessoal tem o seu lado de dor e sofrimento. Faz parte, mas as recompensas pelas habilidades e autocontrole desenvolvidos durante a ausência a determinadas pessoas e situações é imensa. Livre de culpas, de projeções, de incômodos, de meio-sorrisos, de esforço sobre humano para se aguentar, para aguentar as dores interiores. Liberdade. Daí você se sente mais autoconfiante, mais disposto, mais...em paz. Ufa! Em paz. Isso é ótimo quando se alcança.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Metade
Eu perco o chão
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela casa
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim

Eu perco as chaves de casa

Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos
Eu estou ao meio

Onde será que você está agora?


(Adriana Calcanhoto)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Recuperando-se

Um dia se está bem, no outro nem tanto. Num dia você sente-se orgulhosa do que fez, ou do que conseguiu suportar. Ou pelo menos, já aprendeu a como ignorar certas situações ou atitudes, principalmente aquelas que podem te fazer mal. É incrível quando a gente consegue ser forte mesmo estando dilacerado, mesmo que teus olhos estejam sem brilho e com pesar. Ah, você se orgulha quando mesmo sendo você querendo uma ajuda, você ainda consegue ser racional e sentimental o suficiente para ouvir as aflições e alegrias dos outros e lhes oferecer o que precisam, consolo, conselho, elogios, sentir-se feliz pelo outro. Se já esboça um sorriso mesmo sentindo tanta dor, parabéns, você é uma pessoa resiliente. Porém, não se  engane, é preciso também compartilhar, desabafar...senão, além da mente, o corpo logo sente e a doença chega.


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Desmoronamento

Então tá. Algo que não queria que acontecesse aconteceu. Estava me preservando. Da dor. Do sofrimento. estou cansada desses baixos. Foi diferente. Ou, começou diferente. Sem a tensão da outra vez. Fui 'forçada' a falar. Ok. Um momento de orgulho em pensar que não estava tão perturbada. Realmente não.
Ainda falamos sobre outros, sobre nós...Momento único.

Mas depois, nos dias depois...aí parece que o baque começou então a doer. Sabe quando tu te machucas, mas teu sangue estava tão quente, que nem sentiste nada, só um lamento, mas no dia seguinte te dói onde machucou? Ou quando começas a malhar na academia, o teu corpo, teus músculos estão sofrendo com toda a carga e repetições, mas só vais sentir toda a dor no dia seguinte? Foi mais ou menos isso.

Quando vi que queria realmente era preferível deixar as coisas como estavam, porque sabia que ia ficar mal. Foi assim. Foi pior. Tem sido. Um sufoco. E ainda ter que ir pra aula, e eventos sociais e, sorrir...Sacrifícios.

Mil vezes queria ter ficado na minha. Acho que foi pior aquele encontro casual. Depois de tanta conversa, reflexões, o desfecho não foi bom. Triste.

E agora? A amizade conforta, porém, é mais delicado. A amizade que machucou.

E agora...?

sábado, 1 de setembro de 2012

Pensei estar sob controle. Mas, percebi que não. Foi além do que eu esperava. 
Acho que já cresceu sim, com mais intensidade que minha percepção não captara.
Mas, a 'auto-preservação' continua. Fragilizada por dentro, mas forte por fora.
Testando limites. Espero não me afogar (novamente).
"Na superfície, respire".

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Não sei o que pensar sobre o que acontece.
Tomada de decisão, depois de noites insones, atenção disponível e permissões concedidas.
E então, depois do jogo quase aberto, de mudança de ambiente, de mudança de comportamento, revelações.
Surpreendendo. Confusão? Não quero não. Resistindo.
Chega de muitas sensações camonianas. Quero é o desapego. O cuidar de mim, o viver, conviver e acontecer.
Não preciso, como disse à alguém...se for uma vontade, que seja, mas necessidade Não. Isso nos torna obsessivos, e a graça pára e deixa de ser saudável e prazeroso.
Felicidade, isso sim, a cada dia uma alegria. Não esperar não, mas fazer acontecer.
Nunca diga que nunca irá deixar de fazer algo, sim, aprendi. E se for para ser congruente, pensar e sentir, por que não agir?!!
Não ligar se não der certo dessa vez. Sem arrependimentos. Tentar outra vez, ou outra coisa,ou outras pessoas...Variar reforçadores, sempre dá certo!
Chances existem, sempre existem. Fato e ponto final.

terça-feira, 8 de maio de 2012



"Passou de 7 anos é 10."
E então, essa foi a contagem. Pra mim, eu diria séculos. Há quanto tempo não nos víamos! Quem ganha mais nas hipérboles? Empate!

E o reencontro foi tão descontraído, leve, agradável como se nunca tivéssemos nos distanciado. É certo que  o conteúdo da conversa denunciava o quanto estivemos ausente da vida um do outro. Era esperado, mas não desconfortável. Segredando. Lembranças. Risos e mais risos. Sentimento de bem-estar. De renovada sensação. Amizade amortecida.

Um pouco de lamento no ar sobre o quanto nos privamos ao longo de todos esses anos de tantas oportunidades e momentos tão bons quanto este reencontro! E, que poderiam ter tomado rumo diferente para nossas vidas de hoje... Coisas do passado...mas sem mágoas ou tristezas. Respeito ao silêncio do outro e, incrivelmente, um encontro casual esperado que nunca veio...É preciso interferir em certas situações. Não confie nas estatísticas ou destinos ou sonhos. Eles podem demorar muito tempo para acontecerem se deixar ao acaso, e quando chegam (se chegarem), não importa mais...ou...sua vida já estará tão diferente, montada e planejada que não cabe mais espaço do outro dentro dela. Apenas, nas bordas...quando cabe.

Ok, devaneios à parte, definitivamente, foi maravilhoso esse reencontro! Mais do que esperava, devo confessar...e como ficamos depois? Melhor nem pensar, mas pelo menos sei que "você estava longe, então, por que voltou..." Mas, não interessa o motivo, você permitiu-se voltar! E isso já me deixa feliz, e à você também, creio eu.
Nas conversas prévias, não tocamos em um assunto importante, e pessoalmente, é como se estivéssemos em uma 'cápsula protetora', longe de tudo e de todos. Num divã, revivendo vontades antigas, sentimentos adormecidos, desejos guardados ou seriam, talvez, suportados por anos e anos...Esquecimento, nunca! O afeto fica, já diria, 'o velho Freud', como costuma dizer meu professor. É, o afeto fica, e neste caso, que bom que ficou! E você me supreendeu. Definitivamente! Só tenho a agradecer. E da minha parte, também permaneceu, saiba disso. Você já sabe, é claro. Apenas registro.

Independente do que possa vir agora, ou depois, feliz por você, pelo assunto não tocado -intencionalmente?- porém, já sabido, e que poderia interferir nos detalhes dentro da nossa cápsula. E que outros momentos nossos se repitam,  afinal, "(...) e quanto à mim, não é o fim, nem há razão pra que um dia acabe..." E, sinceramente, como diz Noah*, "Não tinha acabado. Ainda não acabou!"

Tim-tim às verdadeiras amizades como a nossa, que sobrevivem às desventuras, distâncias e anos a fio! Seja bem-vinda, amizade querida, na minha vida novamente!

P.S:  Tinha esquecido de como sua fala tem nuances delicadamente suaves e gostosas de se ouvir! Mais saudades ainda, agora que a distância não é um problema.

Nota: Os trechos em itálico, são versos da música Três lados-Skank.
          *Noah, personagem do filme Diário de uma Paixão

           Imagens do filme "Diário de uma paixão"

domingo, 6 de maio de 2012


Cena do Filme "Diário de uma Paixão"
Beijos

Descoberta
Curiosidade
Devaneio
Aventura
Surpresa
Permitir-se
Vontade
Conquista
Desejo
Entrega
Malícia
Paixão
Espera
Carinho
...
Amor!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Eu te abraçava
E falavas dos teus medos, teus temores, teus receios.
Eu te ouvia, eu te acolhia, eu te entendia.
Tu suspiravas.
A gente se olhava
A gente se abraçava
A gente se beijava
A gente sorria
E era feliz!

..........................................

Um dia me pediste para não colocar meus sonhos aqui.
Deste, não pude resisti. Diferente do outro de anos atrás,dessa vez, protagonizavas comigo. Isso basta.
Como da outra vez, 'foi apenas um sonho'.
.........................................

domingo, 15 de abril de 2012

"Esse caminho não há outro
Que por você faça"
(Skank)

Quando é que tu percebes que precisas de ajuda? Quando é que tu percebes que precisas falar aquilo que  carregas no silêncio pesado, nas palavras comedidas, no pensamento cauteloso? Quando é que tu percebes que não adianta ficar pensando e pensando antes de dormir, ou nas horas vagas, ou nas refeições e não agir? Por que sofrer sozinho (a)? Por que deixar o coração apertado e a cabeça prestes a explodir de tantos sentimentos e emoções mal acomodados?


Quando alguém pergunta "tudo bem?", podes até responder "tudo" com um meio sorriso. Mas o teu corpo te trai. Os olhos são pesados, a postura é cansada, o gestual é tímido, contido, como se, caso alguém te abraçasse, serias capaz de chorar todas as mágoas que te atormentam. Haja autocontrole. Haja força. Haja fraqueza. Haja orgulho. Haja paciência!

O que fazer então? Reconher que precisas caminhar é um passo. Mas, para ir mais adiante, é preciso contar com alguém, contar a alguém. Pode até pensar que não, mas existem sim pessoas capazes de te ajudar, só pelo fato de te ouvir. Não é preciso que o ouvinte tenha a resposta para sua pergunta, ou a resolução do seu problema (sonho!), ou até que ele precise te falar alguma coisa. Acolher, ouvir, abraçar, chorar contigo se for o caso. Isso ajuda. Isso já terapêutico. Às vezes, para continuar a caminhada é preciso se desfazer de algumas coisas que estão pesando demais e não são úteis. Muitas vezes, estamos tão afundados em nossas próprias tristezas e aflições que não sabemos que rumo tomar, que decisões fazer. E, ter um olhar de fora pode te ajudar ainda mais nessas escolhas do que é mais importante permanecer para prosseguir.


Tem gente que às vezes nem conhecemos direito, mas estão disponíveis para nos ajudar e não sabemos ou não nos permitimos nos dar a chance de sermos ouvidos, como se o outro quisesse só 'bisbilhotar' a nossa vida, nossos problemas, ou por achar que o outro não se importa realmente com nosso bem-estar. E quando nos permitimos, muitas vezes nos surpreendemos. O nosso orgulho mascara o nosso medo. Estamos tão amedrontados com nossos fantasmas que temos medo de aproximações. É mais um desafio a se enfrentar.

Aprender a confiar faz parte do aprendizado na convivência social. Aprender a manter os relacionamentos saudáveis também. Aprender a compartilhar, receber e pedir ajuda também. Não há porque se afogar e recusar um 'salva-vidas'. Ainda há, quem possa te dar a mão e te acompanhar na caminhada. Ninguém vai caminhar por ti, mas da companhia brota a força e o desejo de continuar, seja ela física ou espiritual, seja o que for saudável que possas te segurar. Mas, é preciso segurar em algo, nem que seja para se manter respirando e não se afogar em si próprio.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Convite

Ontem o convite da Iná de " Que tal dar uma chance pra vida?" me chegou de uma forma interessante. Um aviso de quem se despoja de vícios sem sentido, ou que dão mais sentido às ambiguidades de sentimentos e não nos levam a lugar algum, só à frustrações por expectativas ilusórias.
Eis, que me vi envolvida nisso. De repente percebi que estava num mau dia e precisava de um empurrão, um alerta. Pronto, decidido.
O ar tornara-se mais leve. Às vezes é preciso nos afastarmos de certas situações e evitar mesmo, preservando nossa estima, nosso caráter, nossos sentimentos, nossa vida. Respeito a si mesmo. Torturamo-nos sem necessidade. Sem finalidade. E a sensação ruim é que fica. Por que fazer isso?
Ocupar o tempo com coisas mais produtivas e que te fazem bem é uma das maneiras mais sadias de se manter...feliz. 

É o recomeço. É a vida nova. É a vontade reativada. Injeção de ânimo.
É o velho bordão, virar a página, escrever coisas novas, e adaptar as coisas antigas que sempre dão certo, seja em que tempo for.

Dar uma chance pra vida. Sim!

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos" 
(Fernando Pessoa)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ao eterno, Estranho Mistério,
Quantas coisas a descobrir. Quantas coisas a revelar. Quantos assuntos a discutir.
Insistência? Só um pouco...um pouquinho, quase nada.
Das longas madeixas às tabelas. Dos lanches, às conversas. Do sorriso, às histórias.
Quanto mistério a ocultar. Quantos muros a suspender. Quanta insegurança a demonstrar.
Dos violões, aos vídeos. Da saúde, à realidade, aos sonhos.
O que mais posso dizer? O encantamento se defez. Aos pouquinhos, às migalhas, aos passinhos. Não é verdade que o que vem rápido e fácil vai embora da mesma maneira. Não se foi como veio.
Quantas coisas a encobrir. Quantas coisas a controlar. Quantas palavras a proibir.
Desistência? Só o suficiente para achar que nem tentou...muita, pra ter certeza.
Dos telefonemas às reticências. Das apresentações, às criações. Do olhar, às fugas.
Que misterioso luar...Lu-ar. Sem mais ar...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

"Teus olhos abrem pra mim todos os encantos
Teus olhos abrem pra mim...
Teus olhos abrem pra mim todos os encantos bons,
tudo o que se quer vai lá.

Eu vi na terra
Você chegando assim
Assim, de um jeito tão sereno...

(...)
Acho que não vou mais
Agora tudo tanto faz,
meu bem
Eu vi você passar
Levando meu encanto..." *

*Marcelo Camelo


Relutei, mas enfim, já posso dizer algumas palavras. Tantas não. Já foram muitas em noites mal dormidas, em silêncios forçados, em olhares desviados, em sorrisos internos, em choros travados, em devaneios e distrações.

Um olhar bastou. Um andar bastou. Um sorriso foi o que rendeu. E muitas outras descrições nas páginas do dia-a-dia naquela lugar de muitas gente, conhecimento e pouco conhecer...a quem não se permitiu.
Foi de muita leveza, de muita clareza, de muita certeza. Foi sim. Foi muito bom.
Depois...os antônimos e tormentos.  E da distância, só lamento. Perdeu-se...Perdeu...
Músicas e letras. Filmes e livros. Da poesia, da ficção, da imaginação ao real. Poesias cantadas. Palavras desnecessárias.

Bastou. Rendeu. 

Agora, a vida há de dizer, de mostrar, de (re)apresentar.


sábado, 28 de janeiro de 2012

Passagem de tempo

E ela estava perdida, só, repensando suas atitudes. Tentando não se afogar. O sol já não mais brilhava, nem para vê-lo nascer, nem para vê-lo se pôr. Dias de agonia, menos sono, menos palavras, apenas a música lhe acompanhava e lhe dizia o que estava em seu coração, ou do que restava ainda dele.
Dias e dias intensos de muita alegria e muitas descobertas e, de repente, o mundo pirou! A realidade chegara e ela não estava preparada para todas aquelas exigências. Pediu socorro, atenção, afeto. E sufocou quem podia   lhe ajudar a nadar, apenas por querer sobreviver aquilo tudo. À margem chegara, porém, sem estar com quem realmente queria...

E de lá de longe, surge a oportunidade do desabafo, sem as metáforas constantes e preciosas. Ela, enfim, já conseguia deslumbrar um pouquinho do sol, que lhe aquecia e lhe iluminava. Luz! Era o que precisava. Era o que ansiava. Cansada de tantas nuvens. Falar, falar, refletir, autoanalisar, autoavaliar. 

É crescimento, é amadurecimento, é a doçura na consistência. É um insight. É uma constatação. É emoção. 
Nova fase, dores presentes porém passadas. É viver novamente. No samba ou no rock, ou no sambarock. Na mistura que vier. Sim! Ela quer viver, ela pode viver, ela vive!

E a doçura e fortaleza permanecem, mesmo quando se cruzam com a fragilidade e a loucura...E ela segue, cantando...

sábado, 14 de janeiro de 2012

Bateu um choro. Um choro de perda, de transição. Lembrou-se do criador de Peter Pan ao dizer "Ora vejam só, a infância acabou". Sim, era exatamente essa situação. A infância acabara para ela, para dar margem à infância de outro, e à adultez dela. Saiu como filha e irmã para voltar como mãe. Um pulo e tanto. Uma fase e tanto. Medo. Ansiedade. Confiança. Solidão. Aventura.
Novos sonhos começam, atenção para o ser futuro. Não é apenas ela. Ela e mais dois. Dois. Nova família.
Aceitando fatos e realidades. Mas, perguntaram-lhe "qual o significado da viagem?". Nossa, uma pergunta digna de um setting terapêutico. Não ousou responder, apenas rebateu. Sim, intimamente ela admitiu o verdadeiro significado: viver aquela experiência com alguém com quem compartilhara a vida toda e que, quando se virem novamente, sim, ainda compartilhararão, mas não como antes. As atenções serão outras. Momentos como os que tiveram antes não voltarão mais...
Pensando, percebe que se perde presa às (in)viabilidades financeiras e materiais e esquece que para se estar ao lado de uma pessoa tão querida, vale a pena o esforço. É muito significativo. Não é loucura. É desejo do reencontro num lugar diferente que remete à infância de uma e adolescência de outra, e ao passado recente comum a ambas. Não importa o frio, a acolhida e a companhia darão conta do calor afetivo de que precisam.
É muito mais que uma viagem, é um aprendizado, é vivência, é cuidado, é amor. É ter história para contar. Mais uma, por que não? Não é o fim do vínculo, é apenas uma nova etapa que vale a pena viver.
Tenha uma excelente viagem. E voltem sempre!