domingo, 26 de julho de 2009


Eu não sabia que seria assim. O mês inteiro programando e foi tudo água abaixo, quer dizer quase tudo, o dique não se partiu, mas ficou aquele vazio, aquela ausência.



Por que não me avisaste que irias embora?


Por que não me disseste que irias nadar em outros horizontes?


Por que não me revelaste? Por que te foste, sem um adeus...


O que me resta então?


Um jardim, com uma flor ...sem teu nutriente.


Como manterei...sem ti?


Vem! Volta! Precisamos do teu ar. Precisamos respirar.


Por que? Por que? Por que?


...


Já vai longe...então, vai em paz.

quinta-feira, 23 de julho de 2009


Foi assim, de mansinho ela chegou, com seu sorriso doce de menina.

Seus longos cabelos cacheados e sua postura de bailarina.


Entre as falas, muitos sorrisos. Entre as dúvidas, muitas idéias.


...os pensamentos...


E o sono? Uma hora virá!


E a fome? Pra que se preocupar?


Humores. Segredos. Lembranças. Planos. Planos.Planos!


O chocolate, quem sabe seja saboreado mais abundantemente na boca de muitos sorrisos.


O pôr- do -sol, quem sabe seja admirado muito mais vezes por aqueles olhos cheios de vida e sonhos.


A música, já chegou pelos ouvidos, quem sabe seja tocado pelas delicadas mãos.


E é assim, levada, doce, apaixonada, bem humorada, uma mulher -menina, uma menina- mulher.

Crescendo e fazendo a vida ser cada vez mais bela, nas pequenas coisas.


Ficar na superfície do pêlo do coelho e se espantar, tal qual Sofia em seu mundo.


Luz. Câmera.


Imaginação.


Doce Inquietação. Doce Provocação.


Na busca da sensação Leviosa sem fim...


Doce sonhadora. Doces sonhos....sonhos...sonhos...

...mesmo enquanto os olhos não se fecham pra dormir!

quarta-feira, 15 de julho de 2009



E a magia continua!


Harry Potter e o Enigma do Príncipe tem pré-estréia hoje no mundo todo.


Dizer que é apenas uma saga em que um bruxinho tem que derrotar o vilão, o bruxo malvado é muito pouco. Neste sexto ano, entenderemos melhor o que significou Voldemort sair de um diário como uma lembrança no segundo livro da série, e de como sua aparência de rapaz bonito foi se tornando cada vez mais cadavérica e ofídica revelando a maior ambição de Lord Voldemort. Mas para entender isso e como o Harry deverá enfraquecer você-sabe-quem, é preciso conhecer como fora Tom Riddle na sua infância e juventude, a verdadeira identidade de Lord Voldemort.

O príncipe ainda será um enigma até o fim do livro, sendo neste sexto livro, a confiança do grande bruxo Alvo Dumbledore em Severo Snape, o professor de comportamento mais dúbio de toda a saga, cai por terra. E autora mais uma vez, nos deixa intrigados de por que Dumbledore confia tanto em Severo Snape, guardando esta revelação para os últimos momentos do último livro da série.

Sem dúvida, apesar de ser um livro leve em sua trama, há muitas revelações e muitas incógnitas deixadas para Harry com seus leais amigos, irem em busca das respostas contadas no 7º livro, e tentar pôr fim ao Lord das Trevas.

Além de todos esses mistérios que só irão dar o pontapé inicial para o fim da trama, o clima vivido pelos adolescentes bruxos é de muita atração e ciúme, o que gera muitas atitudes impulsivas e até engraçadas.

Mais do que uma história de fantasia com muitos mistérios entrelaçados em todos os livros (uma pergunta feita no 1º livro é respondida no 5º, o 2º livro dá dica para o 6º, o 3º profetiza o final do 4º etc), com muita dose de humor e aventura, é uma história de valores, de amizade, de amor. Mas isso, é uma conversa pra outra hora...por enquanto vamos curtir o as emoções do sexto livro da série agora nos cinemas.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Trancoso



Um colar de contas daqui vou te levar
Um colar de conchas do mar pra te cobrir
Pra você ver da varanda
Vou fotografar as plantas que ainda vão se abrir



Um anel de coco daqui vou te levar
E no búzio um pouco do mar pra se ouvir
Melodias de sereia e nos pés de areia
O bater das ondas que não pára
Não vai parar para acompanhar
O silêncio sem fim que eu guardo agora
Em minha boca pra te dar



Sobre o rastro de pés que o mar levou
Reconheço um pouco de mim que aqui ficou
E na beira da distância, numa mesma dança
Chuva, sol e chuva e sol não param
Não vão parar para alimentar
O horizonte sem fim que carrego agora sobre a pele
Ao caminhar para acompanhar um outro de mim
No meu corpo, outra vez em você


(Samuel Rosa/ Arnaldo Antunes)